sábado, 11 de fevereiro de 2012

síria


Países árabes

Explosões matam pelo menos 25 na 2ª maior cidade síria

Duplo atentado contra forças de segurança deixaram outros 175 feridos

Pelo menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira e 175 ficaram feridas em um duplo atentado com carro-bomba que tinha como objetivo dois prédios das forças de segurança em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. A TV estatal detalhou que os alvos eram um edifício da polícia militar e uma sede dos agentes antidistúrbios. "Um terrorista explodiu seu veículo a 100 metros da entrada do prédio de segurança militar", afirmou o canal oficial, mostrando a cratera que deixada pela explosão.

1.    • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
2.    • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.400 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.

Rússia - Em meio a violência extrema, a Síria segue com apoio incondicional do governo russo, que acusou nesta sexta-feira as potências ocidentais de serem "cúmplices" da crise na Síria e a oposição de ser a responsável pelo "derramamento de sangue".

"Os estados ocidentais, ao incitar os opositores sírios a realizar ações intransigentes são cúmplices de atiçar a crise", declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, citado pela Itar-Tass, acrescentando que "a responsabilidade de buscar uma solução para deter o derramamento de sangue repousa sobre a oposição", que se recusa a negociar com o regime.

"As autoridades da Síria garantiram que estão dispostas a realizar rapidamente um referendo sobre a Constituição e a promover eleições", declarou Riabkov, em uma entrevista concedida durante uma viagem à Colômbia. Esta semana o chanceler russo esteve na Síria e, depois de se encontrar com Bashar Assad, anunciou que o ditado está disposto a negociar com a oposição e que em breve fixará a data de um referendo sobre uma nova Constituição.

Para os opositores, não é possível realizar negociações sem a saída de Assad. Já um plano da Liga Árabe para resolver a crise exige que Assad transfira seus poderes ao vice-presidente.

(Com agências EFE e France-Presse)





Renan Simões




Um comentário:

  1. Bom dia Renan. Ótima reportagem. Localize em um mapa os países sitados, com destaque para a Síria.

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